Em fevereiro de 1868, o presidente HORTA BARBOSA, em relatório à Assembléia Provincial, diz que, tendo em consideração a necessidade de construir-se um edifício que sirva de asilo à Santa Casa de misericórdia da Capital, em local mais conveniente e com proporções maiores que as do edifício atual, resolveu, em 31 de julho encarregar das respectivas obras o zeloso provedor da Irmandade, o Dr. MURICY, determinado que a elas fossem aplicadas as quantias de Rs.1:000$000 (um conto de réis) do item 14 do artigo 1o do compromisso, e Rs.4:000$000 (quatro contos de réis) da verba consignada em lei orçamentaria. Com esses recursos foram iniciadas as obras do novo hospital, em agosto de 1869. Continue lendo
Arquivo da categoria: História
O começo do Hospital de Caridade
Recebida a doação da Loja Candura, por esta forma ficou a Santa Casa com uma boa sede, e nela instalou seu primeiro hospital, que funcionou até o ano de 1880, quando inaugurou o seu majestoso edifício atual. O ilustre Dr. HENRIQUE DE BEAUREPAIRE ROHAN, vice-presidente da província, em exercício, muito contribuiu para esse movimento filantrópico, chegando mesmo a empreender dificultosas viagens ao litoral, para ali tomar medidas de isolamento e hospitalização, a fim de evitar a invasão do Cólera-morbos na província. Continue lendo
A Irmandade da Santa Casa e a Maçonaria
Os membros da LOJA MAÇÔNICA CANDURA CURITYBANA, em sessão magna datada de 07 de novembro de 1855, resolveram doar à Irmandade da Santa Casa o prédio de seu Templo, localizado à Rua Direita – hoje Rua XIII de maio – com todos os móveis, bens e numerários (dinheiro), visto que a Loja estava, ao que parece, em vias de extinção, pois ela não existe mais, sendo que seus registros e sua história se perderam no tempo, não sendo encontrados nem registros e nem menções a respeito dela nas Grandes Secretarias da Mui Respeitável GRANDE LOJA DO PARANÁ e do Mui Respeitável GRANDE ORIENTE DO BRASIL, para patrimônio e sede do novo Hospital dessa Irmandade que, em sessão solene de 10 de novembro do mesmo ano, resolveu aceitar a nobre oferta da LOJA CANDURA. Continue lendo
Diligências para a fundação do hospital de caridade
Impressionados com as notícias de que a Província do Pará estava sendo implacavelmente atingida pelo Cólera-morbos e que, em outros pontos do País já havia esta terrível moléstia, reuniram-se na casa do Dr. José Antônio Vaz de Carvalho, chefe de polícia, várias pessoas gradas afim de tomarem as medidas necessárias a impedir que a moléstia viesse encontrar a Província desprevenida de recursos profiláticos e hospitalares. Foi nomeada uma comissão de 12 membros, da qual fazia parte o Dr. José Cândido da Silva Muricy, médico-militar residente em Curitiba, para propor os meios considerados convenientes para obstar a invasão do Cólera-morbos ou minorar seus efeitos e estragos, caso aparecesse entre nós. Continue lendo
Distintivo e estandarte
Em lugar da Cruz, a Irmandade tinha um estandarte que denominavam painel, tendo estampados em um de seus lados imagem de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira da Santa Casa de do outro lado a imagem de São Francisco de Paula.
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Loja Candura Curitybana – Curitiba – PR
A primeira Loja Maçônica fundada na Comarca de Curityba, e a segunda, na Provínvia do Paraná, foi a Loja “Fraternidade Coritibana“, tendo sido emitido seu breve em 1º/04/1845 – (Bol GOB 1896 pág. 351). Continue lendo
Origens da Santa Casa de Misericórdia
A Sociedade “FRATERNIDADE CURIYBANA“, cuja existência datava de época anterior a 1843, já em 1852 se havia constituído em sociedade filantrópica, sob a denominação de IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DA CIDADE DE CURITYBA, com o nobre objetivo da prática de atos de benemerência, principalmente na prática de socorros a indigentes e desvalidos. Continue lendo
Diário da Visita à Província do Paraná
A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curytiba
O grande marco iniciador da farmácia no Estado do Paraná foi, sem dúvida, a fundação da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba e a criação de seu primeiro hospital, o Hospital de Caridade, no século XIX.