Paul Ehrlich

A descoberta dos microorganismos patogênicos levou à invenção das vacinas por Pasteur, Robert Koch, e muitos outros, mas as vacinas apenas preveniam doenças, não as curavam. Isso trouxe um problema novo à farmacologia: conhecia-se o causador da moléstia, mas como exterminá-lo sem danificar também o organismo onde se localizava? As substâncias capazes de eliminar os micróbios, quando aplicadas a um doente, geralmente matavam a ambos. Continue lendo

Robert Koch

Enquanto Pasteur era responsável por uma onda de entusiasmo nas Universidades européias, entre os anos 1860 e 1870, o recém formado Heinrich Hermann Robert Koch (Clausthal, 11 de dezembro de 1843 — Baden-Baden, 27 de maio de 1910) estava fora desse mundo científico. Andava à cavalo à noite pelas estradas da Prússia (atualmente parte integrante da República Federal da Alemanha), para atender às mulheres de fazendeiros que davam à luz. Era um mero médico de província, que, para se casar com Emmy Freatz, pusera de lado a ambição de ter uma vida de aventuras, longe dali. Continue lendo

Louis Pasteur

Louis Pasteur, um dos grandes revolucionários das ciências biológicas, nasceu em 1822 numa cidadezinha do leste da França chamada Dôle. Seu pai era um curtidor que gostava muito de seu ofício de tal forma que desde cedo planejou a carreira do filho no mesmo ramo de peles de couros. Assim, quando Louis atingiu a idade escolar, o velho Pasteur mudou-se com a família para a cidade de Arbois e ali alugou um curtume. Tão logo o filho terminasse os estudos primários, seria iniciado nos mistérios da arte de curtir. Continue lendo

A Farmácia nos primeiros tempos da idade atual

Durante muitos anos as farmácias conservaram seus estilos e no século XVIII, tanto as farmácias públicas, quanto as hospitalares, são descritas da seguinte maneira: os corpos das estantes suportadas pôr colunas no estilo barroco, apresentando gavetas na parte inferior, destinadas a receber as plantas medicinais, enquanto as prateleiras se encontrando cheias de potes, jarros, frascos, todos ricamente trabalhados e, no geral, pintado à mão ou decorados com inscrições latinas ou com flores de grande beleza. A mesa de recepção não era um simples balcão, mas uma banca ornada de artísticas obras de talha, em cima da qual as balanças, os pesos, os frascos, pintados com gosto, ocupavam o lugar de honra. Nesse século, onde as preparações de fórmulas já eram mais rápidas, bancos com decoração em relevo e cadeiras, encontrava-se dispostos ao longo das paredes com a finalidade de permitir aos clientes aguardarem comodamente o aviamento de suas receitas, sem perturbar os preparadores. Grandes espelhos eram colocados nos ângulos e nas paredes da oficina, variando o seu estilo segundo o estilo dos móveis da farmácia. Continue lendo

A Real Sociedade dos Apotecários de Londres

A primeira Sociedade de Farmacêuticos que se sabe, foi criada por decreto de Sua Majestade o Rei James I, em Londres em 1617, formada pelos Apotecários que foram desligados da Guilda dos Comerciantes, à qual integravam, mas que por força do julgamento pessoal e correto, ao que tudo indica, do Rei James I que os considerava profissionais especiais e que diferiam em muito dos comerciantes comuns e por isso necessitavam de uma associação particular e específica, servindo essa como um protótipo das associações de farmácia e até mesmo como um modelo para os Conselhos Regionais. Continue lendo