Óleo de cozinha relacionado a câncer agressivo?

Pesquisa feita com camundongos… Muita calma nessa hora!

O problema não é o camundongo ou qualquer outro modelo animal ser ou não adequado à pesquisa básica, mas sim a complexidade do corpo humano e, ainda mais importante, é que na pesquisa básica se excluem todos os fatores interferentes no experimento, algo impossível de ser feito na pesquisa clínica.

Há duas questões cruciais a serem levadas em conta nesta pesquisa:

  1. camundongos têm alguns mecanismos de angiogênese e tumorais diferentes dos seres humanos, além de cinéticas enzimáticas distintas, o que levou à tragédia da talidomida na década de 1950 do século passado. Na época, fizeram-se ensaios de farmacogenética e de farmacotoxicidade do fármaco apenas em camundongos e ratos, que possuem um mecanismo de desenvolvimento e implantação dos apêndices locomotores mais rápido que o dos seres humanos, não dando tempo para o fármaco agir. Em humanos, contudo, causou o desastre da focomelia;
  2. o ácido linoleico, citado como fonte, é um ácido graxo composto de 18 carbonos e duas duplas ligações, ou seja, é um ácido graxo insaturado e pode ser metabolizado no organismo a ácido araquidônico, que compõe parte dos fosfolipídeos de membrana. Se ele fosse um vilão com alto potencial cancerígeno, como a matéria insinua, a humanidade já estaria extinta há milênios.

Esta “onda verde” desvairada, promovida por ecovigaristas e financiada pelas indústrias farmacêutica e de alimentos, está causando muito mais mal às pessoas que, por conta das notícias cada vez mais alarmantes de potenciais alimentos cancerígenos, desenvolvem distúrbios psíquicos cada vez mais graves e, para aliviá-los, compram psicofármacos. Leia aqui

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