A falsa ou pervertida preocupação da esquerda com a infância

Milhares de “posts” são publicados diuturnamente em redes sociais, tentando impor aos pais o terror da sexualização precoce e da erotização, bem como o risco de ataques de predadores sexuais (só se for por telepatia) através das mesmas redes que os denunciantes utilizam.

Pseudoeducadores publicam notícias alarmistas com um objetivo rasteiro, obscuro, inconfessável e criminoso: induzir os pais a prenderem seus filhos em bolhas, a evitarem assuntos que possam “chocar” as crianças, impedindo a verdadeira educação que cria cidadãos honestos, trabalhadores e líderes produtivos. Esses cidadãos não interessam aos comunistas e socialistas, que necessitam de pessoas indolentes, ignorantes e analfabetas funcionais, que não saibam se defender, que possam ser escravizadas voluntariamente e não ofereçam nenhum meio de reação. Há até pretensos defensores que publicam vídeos “combatendo” os perigos das redes sociais.

Querem isolar crianças em bolhas perfeitas sob o pretexto de protegê-las da sexualização precoce, da erotização, de bullying, de trabalho infantil, e acusando redes sociais de promoverem ou fazerem apologia a estes riscos, mas há diversos problemas nisso.

  1. Impedem a marcha natural da vida, do amadurecimento gradativo que leva a criança do nascimento à adolescência, à idade adulta e à senilidade. A vida não é estanque, não é feita de caixas com divisões fixas e limites determinados e abruptos. Não se “pula” da caixa da infância para a caixa da adolescência. A marcha da vida é como uma rampa inclinada tenuemente, e as fases da vida são definidas pela evolução fisiológica do organismo e não pelo psiquismo, como tentam estabelecer.
  2. Crianças criadas em bolhas, isoladas do mundo e alheias à realidade, serão adultos idiotizados, verdadeiros zumbis que precisarão de inteligências artificiais para tudo, até para escolher a roupa que vestirão. Serão adultos indolentes, presas fáceis de ideologias políticas, raciais e sexistas que apenas escravizam a maioria para sustentar nababescamente uma casta de governantes tirânicos e parasitas, como acontece em Cuba, Venezuela, Coreia da Morte, digo, do Norte, China, Rússia, Vietnã, Laos, Camboja…
  3. Acusar redes sociais de colocarem crianças em risco é outra das mais criminosas falácias. As próprias redes sociais têm políticas de remoção de conteúdo nocivo e mecanismos de denúncia. O YouTube foi criado em 14 de fevereiro de 2005 e, desde o começo, sou usuário dele e assinante premium desde a criação dessa categoria de usuários. Praticamente não vejo vídeos comprometedores com crianças, a não ser aqueles do tal pastor (impostor) mirim, de algumas crianças fazendo pequenos vídeos sobre suas rotinas, sem nenhuma conotação atípica que possa colocá-las sob risco de serem atacadas por “predadores sexuais”. Os dementes mentais que fazem esse tipo de ilação deviam prestar mais atenção em documentários como este que denuncia a prostituição infantil no Vietnã, um país comunista onde as crianças se prostituem para não morrerem de fome, publicado no YouTube lá no começo da plataforma.
  4. Usam exemplos de artistas mirins que, na adolescência ou na vida adulta, destruíram suas vidas, como prova dos males da exposição e da erotização ou sexualização infantil. No entanto, ignoram uma ciência chamada epidemiologia. Usam um ou outro caso para justificar o que a estatística nega. Atores ou atrizes mirins que morreram de depressão podem ter sido vítimas da superproteção e de uma vida em bolha. Quando tiveram que tomar decisões e enfrentar a vida adulta, não estavam preparados e acabaram presos em dúvidas e dificuldades de escolhas e tomadas de decisões.
  5. A vida em bolha facilita os transtornos mentais, especialmente a neurose depressiva que, em conjunto com a neurose de ansiedade e a neurose fóbica, formam o tripé do chamado transtorno de ansiedade generalizada, conhecida vulgarmente como síndrome do pânico.
  6. Os distúrbios psíquicos passíveis de serem gerados pela vida em bolha também têm servido muito bem a outros propósitos, como, por exemplo, justificar fracassos, covardia, falta de vontade de se esforçar e vencer pelo mérito, preguiça e diversos outros vícios de caráter. Quantos são os crimes cometidos e justificados por distúrbios mentais que, na maioria esmagadora das vezes, não existiam? A moda atual é designar qualquer criança que não quer estudar e aprender, preferindo se distrair com joguinhos ou outras atividades inúteis e improdutivas, como portadora de transtorno do espectro autista. Pois bem, o autismo, descrito por Kanner em 1923 [1], é uma anomalia genética [2] com alta penetrância no sexo masculino e raramente encontrada no sexo feminino, caracterizada por quase completa ausência de interação ambiental, social e afetiva, muito diferente do atual diagnóstico de transtorno do espectro autista, mas hoje utilizado hoje para eximir professores e escolas de se empenharem na educação deles. Queixas de depressão são utilizadas para licenças de saúde, especialmente no serviço público. Tive uma colega de hospital que passou dois anos de licença por depressão, mas todos os dias eu a encontrava passeando alegremente com sua filha pelas ruas da cidade [1, 2]].
  7. Grande número de crianças superprotegidas encontra na drogadição uma válvula de escape para os conflitos mentais causados pela imaturidade imposta por esta vida em bolha que não as preparou para a vida de escolhas, acertos, erros e frustrações da vida adulta. Acabam tirando a própria vida subitamente, suicidando-se, ou vagarosamente, envenenando-se com drogas de abuso ou mesmo fármacos prescritos por profissionais — estes não sendo os culpados pelos problemas do paciente.
  8. Não existe pedofilia na internet porque “pedofilia” é a prática, a execução física do abuso, e “in loco” (no lugar). Na internet existe a pornografia infantil, que é a representação gráfica. Esta começou lá na pré-história, desde que o ser humano adquiriu consciência do ambiente, racionalização e capacidade motora para desenhar. Os maníacos sexuais começaram a extravasar, nos desenhos, seus desejos e delírios doentios, e aperfeiçoou-se com a invenção da fotografia pelos irmãos Lumière, no século XIX.
  9. Durante todas as guerras ocorridas na história, as crianças foram colocadas nas linha de frente e as que sobreviveram, “lamberam suas feridas” e tocaram suas vidas, constituíram família e muitas até deixaram grandes legados à humanidade.
  10. A pretexto de combater a “sexualização” e a “erotização” das crianças, querem proibir ou mesmo banir as mesmas redes sociais que denunciam os pervertidos sexuais que tentam aprovar leis que permitem e estimulam a tal ideologia de gênero, que prega que homens e mulheres não são o que a natureza fez, mas o que a sociedade doentia em que eles vivem tenta impor. Leis que chegam ao absurdo de obrigar os pais a autorizarem a aberração chamada de transição de gênero em crianças que sequer sabem para que servem seus órgãos genitais, cometendo um crime hediondo contra a humanidade e cujos promotores devem ser, no mínimo, trancafiados em isolamento de manicômio judiciário, onde deverão apodrecer longe do convívio com a sociedade.

As guerras ensinaram lições que a humanidade insiste em esquecer, como se pode ver no vídeo abaixo.


Referências bibliográficas
[1] L. Kanner, Child Psychiatry, 2nd ed. Springfield, Massachusetts, USA: Thomas Books, 1949.
[2] E. J. Gardner and P. D. Snustad, Genétcia, 7th ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1987.

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