In memoriam!
A morte de Charlie Kirk não é apenas a perda de um homem, mas um sintoma brutal do tempo em que vivemos. Um tempo em que divergências políticas, em vez de gerar debate e aprendizado mútuo, são transformadas em justificativas para ódio, perseguição e violência.
A esquerda contemporânea, dominada por um espírito de intolerância travestido de virtude, transformou o adversário em inimigo. Ao invés de reconhecer a legitimidade da pluralidade, criou um ambiente mental doentio, onde qualquer um que ouse pensar diferente é reduzido a rótulos: “fascista”, “extremista”, “ameaça à democracia”. Essa caricatura serve como permissão moral para desumanizar, atacar e até comemorar a dor do outro.
É uma engenharia psicológica sustentada pela mídia, que reforça diariamente a narrativa de que todo pensamento conservador é intrinsecamente perigoso, indigno de existir, e portanto passível de ser eliminado. Os mesmos que pregam “tolerância” e “inclusão” são aqueles que alimentam a mentalidade mais excludente que já se viu: a de que não há espaço no mundo para quem não se curva ao seu dogma ideológico.
Charlie foi alvo justamente porque encarnava uma voz jovem, firme e destemida contra esse monopólio narrativo. Ele falava à juventude, lembrando que pensar por si mesmo não é crime, e que resistir ao controle mental das massas é um ato de coragem. Por isso, se tornou insuportável aos olhos daqueles que não aceitam perder o monopólio da verdade.
A demonização do diferente abre caminho para a barbárie. Quando o rótulo substitui o argumento, o próximo passo é a violência.
Que a memória de Charles Kirk sirva de testemunho de que a liberdade de pensamento é inegociável. E que nós, mesmo diante da injustiça e da dor, não caiamos na mesma armadilha dos que vivem aprisionados pelo ódio. A verdadeira resistência não está em devolver com a mesma moeda, mas em preservar a razão, a dignidade e a coragem de falar a verdade, mesmo quando o mundo inteiro tenta silenciá-la.