O que aprendi com servidores de backup e espelhamento de dados em RAID

Algo que parece ser uma solução pode se tornar um grande problema.

O sonho de consumo de todos os profissionais que armazenam grande quantidade de arquivos como documentos de texto, planilhas, apresentações, vídeos, músicas, imagens e todos os demais formatos existentes é ter um servidor de cópias de segurança, vulgarmente chamados de “backup” espelhado, ou seja, com dois ou mais discos gravando os arquivos, garantindo a redundância. Se um disco enguiçar, os outros conterão os arquivos e bastará apenas trocar o disco defeituoso para que os dados sejam novamente espelhados, ou seja, os discos íntegros farão uma cópia de seus conteúdos no novo disco.

Aparentemente é a solução ideal, mas há um problema que descobri na prática e de forma desastrosa, pois no meu caso não foi um disco que enguiçou, mas a máquina e… Os discos ficam inacessíveis quando acessados de outra máquina. Não é possível ler o conteúdo e copiar os dados para um servidor novo, ou seja, se a máquina enguiçar, perde-se tudo, mesmo com os discos novos.

Eu tinha um servidor de cópias de segurança (backup) com dois discos em RAID 1 (Redundant Array of Independent Disks, ou Conjunto Redundante de Discos Independentes em português), onde dois discos ou mais discos são lidos como se fossem um, mas os dados são escritos em todos, redundantemente. O que enguiçou foi a máquina. Quando tentei colocar os discos em gabinetes (cases) e ligá-los via porta USB em outra máquina, eles ficaram inacessíveis, mostrando apenas um arquivo de dados ilegível.

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